
O leash (também conhecido no Brasil como estrepe) é um acessório de segurança indispensável para a prática do Stand Up Paddle.
É uma cordinha feita por um tipo de borracha elástica que prende a prancha no pé do praticante.
Ela foi criada nos anos 70 por um surfista da Califórnia chamado Pat O’Neill, para que os surfistas não tivessem que buscar a prancha na areia, toda vez que caíssem em uma onda.
Ao longo dos anos o leash deixou de ser um acessório para a comodidade do surf, e passou a ser um acessório de segurança.
“ Quando você cai da prancha é o leash que garante que ela não vai parar longe do seu alcance.
A prancha pode ser levada pelo vento ou pelas ondas e você fica à deriva.”
Quando o SUP chegou e se tornou um esporte mundialmente conhecido, o leash já era um acessório consolidado no mundo do surf e precisou passar por algumas adaptações para atender as necessidades dos remadores.
Afinal, uma prancha de SUP é muito maior e mais pesada que uma prancha de surf, portanto o leash precisa ser maior e mais resistente.
Existem dois tipos de leash:
Leash liso: ideal para remar nas ondas devido sua capacidade de esticar bastante. O tamanho do leash precisa ser no mínimo do mesmo tamanho da prancha (Exemplo: se a pessoa rema com uma prancha 10’ ela precisa ter um leash 10’; com prancha 8’ precisa de leash 8’)
“ Surfar com o leash menor que a prancha é um risco muito alto. Quando a prancha é arrastada por uma onda, o leash precisa esticar bastante para que a prancha não volte com força na direção do praticante.”
Leash espiral: ideal para remar em rios e lagoas. O leash fica em cima da prancha e por isso não oferece o risco de enroscar em alguma pedra ou galho no caminho.
Também utilizado por praticantes que buscam performance porque ficam livre do arrasto que o leash provoca na água.
E por fim, prefira um leash com sistema girador, conhecido como destorcedor. O melhor é com dois destorcedores, um em cada ponta.
Isso garante que o leash não fique contorcido e oferece mais resistência em cada esticada.